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quinta-feira, 31 de maio de 2012

ENTREVISTA PARA A FOLHA DE PERNAMBUCO


Entrevista com Albanita Almeida, do Restaurante Céu e Terra e representante líder do Centro de Auto-Educação Vitalícia-PE, para o jornal Folha de Pernambuco do dia 13 de abril/12.

A entrevista completa pode ser conferida logo abaixo:


Micromacrobiótica: mais do que comida, uma filosofia


A preocupação com os bons hábitos alimentares a fim de alcançar boa saúde tem tomado conta de nossas mesas. Uma forte aliada para alcançar este objetivo é a filosofia micromacrobiótica, que compreende alimento para o corpo e para a mente.

Discípulo de George Oshawa, o japonês Tomio Kikuchi trouxe para o Brasil, há mais de 50 anos, os princípios que vão além da alimentação, diz respeito a uma filosofia de vida. O antigo termo macrobiótica vem do grego “macro” que significa “grande”, acrescido de “bios” que quer dizer “vida”. Com o passar do tem­po e o aperfeiçoamento dos estudos, convencionou-se chamar de micromacrobiótica, uma vez que, de acordo com o professor Kikuchi, para se alcançar o equilíbrio deve-se enxergar, também, os menores (micro) elementos da vida.

Baseando-se especialmente no princípio taoísta do yin (energia que expande) e yang (energia que contrai), os alicerces da alimentação micromacrobiótica passam, necessariamente, pela compreensão de que todas as pessoas são formadas por mente, corpo e sentimento e a alimentação deve ser feita de maneira psicossomática, isto é, pensando simultaneamente na parte física e psíquica.

A base da alimentação “macrô” é o arroz integral, especialmente da variedade cateto, de grãos mais curtos. Na refeição são servidos, ainda, folhas, legumes e raízes orgânicos. De acordo com Albanita Almeida, adepta da alimentação “macrô” há mais de 20 anos, a proteína animal não é proibida, mas se restringe ao peixe ou aos ovos caipiras. “As carnes vermelhas são extremamente Yang. Os açúcares, extremamente Yin. Na alimentação macrobiótica, é recomendado evitar os extremos”, explica. Na cozinha, os alimentos são cuidadosamente preparados.
“Tudo tem seu cozimento certo e nos preocupamos em deixar cada alimento com o seu próprio sabor”, explica. O sal é o tempero principal, apenas para realçar o gosto dos alimentos.

Servem para tempero, ainda, a cebola, o alho e o molho de soja. A busca pelo equilíbrio se reflete na saúde. De acordo com a filosofia macrobiótica, se alimentar de maneira equilibrada melhora a qualidade do sangue e inibe doenças. Este tipo de dieta difere-se de outras, ainda, porque considera que cada indivíduo tem necessidades nutricionais distintas. “Não existe um cardápio a ser seguido. Isso depende de sexo, idade, atividade física”, explica Albanita, que criou seus dois filhos, hoje com 22 e 30 anos, dentro da filosofia. “Eles nunca deixaram de ir a festinhas de criança, por exemplo. Mas, negociávamos o que valia a pena ser comido”, explica. Para os micromacrobióticos, as pessoas estão deixando de aproveitar a comida e se alimentando de produtos. “Enlatados, industrializados e o açúcar refinado não são alimento, são produtos para vender”, explica.

Para a nutricionista e professora do departamento de Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco, Jailma Santos, a dieta micromacrobiótica é interessante e viável. “É uma dieta com alimentos variados, orgânicos e que pode ser adaptada ao indivíduo e à região em que ele se encontra”, explica. De acordo com a professora - que estuda alimentação alternativa - é importante que as pessoas procurem orientação nutricional no período de transição, para que não tenham qualquer carência. Quem se interessa pela dieta, precisa ter em mente que é preciso segui-la até que o seu corpo se adapte. “Há pessoas que são vegetarianas em um dia, macrobióticas em seguida, depois passam a comer carnes. Fazer muitas mudanças alimentares - sem dar ao organismo o tempo para se adaptar - pode causar prejuízos à saúde”, alerta.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Encontro CAEV-PE

No último mês de novembro 2011, nosso grupo se reuniu no sítio de Flávio para praticar atividades revitalizantes. Com um bom número de participantes, as práticas matinais se iniciaram com uma sessão de ritmoprática sob orientação de Romilson e Albanita, seguido de um ping-pong verbal. No período da tarde, logo após um almoço, seguiram atividades como um passeio pelo local e danças folclóricas.

O Centro de Auto-Educação Vitalícia já está programando um novo encontro para os primeiros meses de 2012.

Confira as fotos do encontro logo abaixo: